Matéria Autismo e síndrome de Asperger Jornal diário do Grande ABC 02/02/2014 André Luiz Pinheiro
Assim como a Linda, representada pela atriz Bruna Linzmeyer na novela Amor à Vida, da Rede Globo, que acabou na sexta-feira, a filha da jornalista Carla Zomignani, 48 anos, Amanda, 19, quer se casar. “Mas acho que ela não sabe o que significa ter um relacionamento. Ela liga mais o casamento às roupas, à festa. Não sei se consigo imaginá-la casada, mas por que não?” A personagem da novela gerou polêmica entre aqueles que têm filhos autistas ou convivem com pessoas portadoras da síndrome, de origem mental, mas causas desconhecidas. Muitos criticam o rápido desenvolvimento de Linda, que passou do autismo severo não-verbal para o leve e verbal por conta do amor que sente por Rafael (Rainer Cadete). “A Linda só existe no mundo da fantasia”, garante o professor de Neurologia Infantil e membro do Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC, Rubens Wajnsztejn. O especialista acredita, porém, que feitas as devidas ressalvas à ficção, é importante que a novela discuta assuntos desse tipo. “Claro que os pais não podem achar que os filhos terão o mesmo comportamento que a personagem. Cada autista é único, tem uma personalidade única e um quadro único de sintomas.” A jovem Amanda, diagnosticada aos 8, por exemplo, não aprendeu a ler e escrever. Mesmo assim, Carla fez questão de mantê-la em escola regular de currículo construtivista em Santos, cidade na qual a família vive. “Ela participou inclusive da formatura com os colegas da sua idade, e foi um momento marcante para ela, que sempre gostou de interagir com as pessoas, apesar das dificuldades.” Diferentemente de Amanda, o andreense André Luiz Pinheiro, 42, foi diagnosticado há apenas um ano. O autismo leve, antes chamado de Síndrome de Asperger, segundo classificação internacional de doenças, nunca o impediu de se desenvolver intelectualmente. Ele é formado em Pedagogia e está cursando a quarta pós-graduação, agora em Educação Especial. “O diagnóstico me proporcionou entender quem eu sou e porque tenho certos comportamentos considerados estranhos pelos demais, como a dificuldade para me relacionar e criar empatia. Meu sonho, agora, é ajudar crianças autistas a desenvolver suas potencialidades”, diz o hoje funcionário público da Prefeitura de Santo André. Pinheiro mora com os pais e acredita que é possível que autistas se casem, como a personagem Linda. No entanto, essa oportunidade nunca apareceu para ele. “Tudo depende de como a pessoa é. Não adianta julgar.” Mesmo sem uma companheira, ele leva vida ativa: além de trabalhar e estudar, dá aulas de informática na paróquia que frequenta, atua como palhaço em comunidades carentes e mantém a rádio on-line www.radioxiririca.com.br. Em meio a tudo isso, encontrou tempo para escrever suas memórias no livro O Mistério do Palhaço Azul, cor que faz alusão ao autismo.
A SÍNDROME Trata-se de uma alteração mental que afeta a capacidade de comunicação e de socialização, dificultando relacionamentos. As pessoas diagnosticadas como autistas também têm alterações de comportamento, ou seja, não respondem apropriadamente aos estímulos ambientais. O autismo acomete um a cada 110 nascidos vivos, em média. As causas são desconhecidas, mas estudos internacionais apontam fatores genéticos e ambientais. O tratamento é baseado em terapia comportamental e ocupacional. Na região, faltam centros especializados Por ser considerado alteração mental, o autismo é geralmente tratado pela rede pública de Saúde da região nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial). O funcionário público André Luiz Pinheiro, portador da síndrome, critica a falta de profissionais especializados, principalmente no caso de adultos. “O único neurologista que conseguiu me diagnosticar é da Capital, e nem o meu convênio cobre. Gasto R$ 300 por consulta a cada 6 meses.” A psicoterapia comportamental é feita na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), mas também é paga: custa R$ 45 a sessão. Em Santo André, a Rede de Atenção Psicossocial atende pessoas com autismo. O paciente é incluído em escolas, terapias e atividades físicas. Na Educação, há 145 alunos com autismo matriculados na rede de ensino, do total de 1.112 deficientes incluídos. Em Mauá, autistas podem ser atendidos tanto nos Caps quanto no Centro de Reabilitação. São desenvolvidos projetos terapêuticos adaptados a cada caso, podendo contemplar atendimentos em assistência social, psicoterapia, psiquiatria, terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia e nutrição. Na rede municipal de Educação, são 30 os alunos autistas matriculados. Em São Caetano, a Prefeitura oferece tratamento no Ambulatório de Saúde Mental Dr. Ruy Penteado e na Unidade de Saúde da Criança e do Adolescente Amabili Moretto Furlan. A rede de ensino conta com 60 estudantes matriculados e o atendimento terapêutico é feito na Fundação Municipal Anne Sullivan. No Caps Infantil de Diadema, 37,5% do total de pacientes pertence a alguma faixa do espectro autista, o que representa 98 jovens. Na área da Educação, 128 crianças com transtornos do espectro autista estão matriculados na rede municipal de ensino. Em Ribeirão Pires as crianças com suspeita de autismo são encaminhadas pelas escolas para a Apraesp (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência), onde é agendada avaliação com equipe multidisciplinar da entidade, que também oferece terapias. Há hoje 14 alunos autistas incluídos em escolas municipais na cidade.
http://www.dgabc.com.br/Mobile/Noticia/508024/autismo-na-ficcao-e-diferente-da-vida-real
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O MISTÉRIO DO PALHAÇO AZUL
Por: ANDRÉ LUIZ PINHEIRO
Este livro mostra o segredo da vida, muito mistério, surpresas, alegrias, decepções, barreiras e vitórias. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal,O Mistério do Palhaço Azul é a obra mais ambiciosa e emocionante de André Luiz Pinheiro, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Visite http://www.clubedeautores.com.br/book/149499--O_MISTERIO_DO_PALHACO_AZUL
Impresso
Tema: Biografia, Não Ficção, Literatura Infanto-juvenil
Características
Número de páginas: 41
Edição: 1(2013)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Tipo de papel: Offset 75g

http://www.diarioregional.com.br/2014/01/07/sua-regiao/minha-cidade/autista-cria-livro-e-radio-para-divulgar-transtorno/
Quieto, distraído, fazendo movimentos repetitivos. Essa é a imagem que a grande maioria das pessoas tem dos autistas. Além do estereótipo, a falta de informação e o acesso gratuito a especialistas restrito ainda dificultam o diagnóstico e o desenvolvimento dos autistas no Brasil.
“No ABC não tem praticamente nada. Temos de ir para São Paulo achar especialistas e é tudo particular”, destacou André Luiz Pinheiro, 41 anos, morador de Santo André, autor do livro O mistério de Palhaço Azul e criador da webrádio Xiririca. O autismo é definido como um transtorno global do desenvolvimento com características básicas, como inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Pedagogo, pós-graduado em educação infantil, educação ambiental e agora concluindo a especialização de educação inclusiva, Pinheiro é exemplo de como o diagnóstico da doença ainda é difícil e de que os autistas podem viver normalmente. “Só fui diagnosticado aos 40 anos. As pessoas desconfiavam e me indicavam que deveria procurar ajuda. Fiquei dois anos procurando vários médicos até receber o diagnóstico”, destacou.
Pinheiro ressaltou que desde os 2 anos apresenta sinais, mas que como entrou na escola e se formou normalmente as pessoas só o consideravam um garoto estranho. “O que senti quando recebi o diagnóstico? Alívio. Eu, diagnosticando e fazendo tratamento, já sinto uma melhora muito grande, mesmo tardio”, pontuou.
O pedagogo se encaixa no perfil da Síndrome de Asperger, transtorno do espectro autista. Normalmente, os pacientes com esse perfil se distanciam da imagem clássica do autista. “Muita gente por aí tem e não sabe. Teve gente que falou que achava impossível eu ser autista, pois fiz faculdade. Converso com muitas pessoas autistas e cada uma é de um jeito diferente, varia bastante. A única característica igual para todos é o problema com interação social”, ressaltou.
Pinheiro acredita que o mito em torno da doença, a falta de informação, ajuda a assustar os pais, que recebem o diagnóstico dos filhos com desespero. “Tem gente que acha que autista não pode namorar, casar, que não vai conseguir estudar”, afirmou. Com ajuda da internet e de campanhas de conscientização, o pedagogo percebe que muitas pessoas têm conseguido o diagnóstico ainda na infância. No entanto, aponta que o sistema público de saúde não oferece o mínimo para que o diagnóstico e o tratamento ocorram nas famílias sem condições financeiras.
Livro
Pinheiro destacou que a fase mais difícil de superar foi a adolescência. É sobre essa etapa que o pedagogo conta em seu livro, O mistério do Palhaço Azul, lançado pelo Clube de Autores. A autobiografia traz as dificuldades da época em que não sabia que era autista, sua busca por ajuda e sua transformação após o diagnóstico. “Quero passar esperança para as pessoas, que é possível o autista se desenvolver e viver normalmente.”
Fazendo apresentações como palhaço Pinheiro viu a oportunidade de trabalhar seus problemas de comunicação, uma forma de se abrir para um mundo de extroversão que muitas vezes se distancia do autista.
Outra atividade que André desenvolve é na webrádio Xiririca, onde junta música e informação, contando sua história e ajudando a divulgar o autismo. A rádio já possui mais de 8 mil acessos, com uma média de visitação diária de 200 acessos e fica 24 horas no ar. A rádio pode ser ouvida pelo endereço www.radioxiririca.com.br e o livro, impresso ou em versão digital, pode ser adquirido pelo site www.clubedeautores.com.br
http://www.diarioregional.com.br/2014/01/07/sua-regiao/minha-cidade/autista-cria-livro-e-radio-para-divulgar-transtorno/
Matéria Palhaço xiririca no Diário do GRande ABC 08/04/2018 SETECIDADES
Desconhecimento sobre o transtorno implica em discriminação; Diário traz histórias de quem convive com ele e mostra como o enfrentam
Vanessa de Oliveira
08/04/2018 | 07:00
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Conhecer para respeitar. É com o objetivo de reduzir a discriminação e o preconceito que o mês de abril é marcado pela conscientização sobre o autismo, cuja data mundial foi celebrada no dia 2. O autismo é um transtorno do desenvolvimento caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas.
Quem convive com a pessoa autista luta junto à ela para desestigmatizar tudo que cerca a questão. A empresária Silvia Regina Grecco, 55 anos, de Santo André, mãe de Nickollas, 11, diz sentir a piedade das pessoas. “Sinto que elas têm mais isso do que preconceito propriamente dito. Ouço muito ‘tadinho’, ‘como você consegue criar um deficiente?’”, relata.
Silvia adotou Nickollas quando ele tinha quatro meses de vida. A mãe biológica havia tentado o aborto, com uso de remédio, mas, ao fazer a curetagem, o médico percebeu que o bebê estava vivo. O menino nasceu com 25 semanas de gestação, pesando 500 gramas e com cegueira total, já que, por conta do nascimento prematuro, a retina não se formou.
O diagnóstico do autismo veio quando ele tinha 7 anos. “A princípio, achava que alguns comportamentos seriam em função da visão. Ele sempre se reservava no mundinho dele, demorou a falar, não socializava com outras crianças e sempre brincava com seus brinquedos de maneira metódica. Não tinha agressividade e era bem carinhoso”, recorda. Com o diagnóstico, vieram algumas adaptações, mas não limitações. “Quando vai acontecer algum tipo de mudança na rotina, é preciso ir preparando o terreno. Mudanças de regras não são a ‘praia’ dele. Tem horário para tudo”, conta. “Mas Nickollas frequenta todos os lugares comigo, pratica natação, faz teatro e estuda música. Aos poucos, vamos aprendendo a lidar com a diferença. Ele me ensina muito mais do que eu a ele”, salienta Silvia.
VISÃO DISTORCIDA
Em Ribeirão Pires, a fotógrafa Vanessa Santos, 34, soube há dois anos que o filho Davi, 4, tinha autismo. “Com 1 ano e 8 meses, ele entrou na creche municipal e, em menos de 30 dias, a escola me chamou dizendo que o meu filho não respondia ao ser chamado, girava objetos sem função, olhava muito para as mãos e não socializava”, recorda.
O perfil que ela sabe ser característico do autismo é visto com preconceito por quem desconhece a questão. “Quando as pessoas olham para uma criança com idade para dialogar, com estereotipia de fala (sons ou gritos dados em repetição que os ajudam a se acalmar mediante os estímulos sensoriais), inevitavelmente reparo em olhares de desprezo”, comenta. “Existe preconceito até entre as crianças, que o excluem por causa do jeito dele. A mesma coisa acontece quando o assunto é vaga para deficiente. Acham que, pelo fato do meu filho andar, ele não tem direito, mesmo sendo assegurado por lei”, acrescenta a mãe.
Para Vanessa, é preciso voltar a atenção ao cuidador das pessoas com autismo. “A sobrecarga emocional é tremenda. São necessárias políticas públicas que abracem esses pais e os ajudem nessa caminhada, que não é fácil.”
Silvia, mãe de Nickollas,também destaca esse ponto, além da necessidade de empatia das pessoas. “Se tivessem oportunidades iguais para todos, de tratamento e de busca por algo que possa melhorar o dia a dia dessas pessoas, seria muito melhor. E se todos olhassem para o outro com um olhar de respeito, independentemente de qualquer situação, não teríamos nunca mais a palavra preconceito no dicionário.”
Pedagogo autista propaga assunto
A falta de conhecimento acerca do autismo impacta não só no preconceito, mas também no diagnóstico tardio. O pedagogo André Luiz Pinheiro, 47 anos, de São Bernardo, só recebeu a avaliação aos 40. “Apresento as características do autismo desde a infância, mas nenhum dos profissionais que me atenderam comentou comigo e meus pais sobre a possibilidade de eu ser autista. Minha condição já foi confundida com timidez excessiva, depressão, hiperatividade e superdotação”, conta.
Pinheiro tinha como uma das características a disfunção da linguagem. “Possuía grande dificuldade em me comunicar pelas linguagens verbal e não verbal. Utilizava sinais, gestos ou sons repetitivos para me expressar”, recorda. “Quando notavam essas diferenças em mim, sofria preconceito, não podia falar nada, o que dificultava ainda mais no meu relacionamento (com as pessoas)”, completa.
Na fase adulta, a questão se manteve. “Não sentia empatia, riam muito de mim, colocavam apelidos e perdi ótimas oportunidades de emprego”. Nada, no entanto, o esmoreceu e, com muita dedicação, formou-se em Pedagogia. “Educação era um dos assuntos preferidos, juntamente com a área de Ciências. Com muita dificuldade, enfrentando muitas barreiras, concluí o curso em 1997”, lembra.
A criação de um personagem também fez com que Pinheiro rompesse qualquer estigma: o palhaço Xiririca. “Já tinha algumas dicas que foram passadas pelo meu falecido pai, que sempre me acompanhava e que era um palhaço chamado Pipoquinha. Me apresento nas comunidades e entidades que me convidam, pois, por meio da magia que é o circo, consegui vencer meus obstáculos e me expressar.”
Para propagar o autismo e levar o melhor entendimento possível às pessoas, o pedagogo escreveu dois livros que envolvem o tema – e prepara a terceira obra –, além de desenvolver programas de rádio e TV na internet (www.radioxiririca.com.br e tvxiririca.comunidades.net). “Apesar das informações, ainda existem muitas pessoas sem diagnóstico, o que dificulta o desenvolvimento. A sociedade deve se preparar para a inclusão, para respeitar aos direitos dos autistas.”
Parceria promoverá capacitação
Todas as regiões do País serão alcançadas com capacitação do Ministério da Saúde para pais e cuidadores de crianças com autismo. Parceria foi fechada com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na última semana, para qualificação de 1.000 pessoas e terá apoio da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O convênio prevê também a formação de 60 supervisores nacionais e 160 multiplicadores, que serão trabalhadores do SUS (Sistema Único de Saúde). A medida integra o Programa Internacional de Capacitação de Familiares e Cuidadores de Crianças, que existe em 29 países. O investimento é de R$ 2,5 milhões a serem aplicados durante dois anos na logística dos treinamentos.
“Os pais ficam o tempo todo com a criança e têm dificuldade de lidar no dia a dia”, fala a psicóloga Cristiane Silvestre de Paula que, além de coordenadora nacional do programa, é professora do Mackenzie e pesquisadora da Unifesp. A especialista pontua que ainda é necessário avançar na formação de profissionais e na assistência pública. “Ela é feita em centros universitários e especializados. Se a pessoa tem muito dinheiro chega a tratamento de ponta, mas quase todo mundo não tem esse nível financeiro, então, falta a rede oferecer assistência tanto no nível básico quanto no especializado.”
Para a doutora em Educação Especial Renata Fantacini, o debate sobre o autismo deve ser feito cada vez intenso para que as leis de inclusão sejam efetivamente cumpridas. “Divulgar por meio de palestras, cursos, capacitações, informar pais dos seus direitos e buscar que a sociedade em geral se conscientize.”
http://www.dgabc.com.br/Noticia/2876916/autismo-por-mais-informacoes-para-o-fim-do-preconceito
Segundo livro sobre Autismo e Síndrome de Asperger - Literatura Infantojuvenil, ficção, fantasia e aventura.
Vinny mora com seus pais adotivos e é infeliz, sofre maus-tratos, sofre agressão psicológica constantemente, é chamado de Mongol e outros sinônimos. Seus pais de criação não revelaram que são seus pais e nem conversam sobre o assunto. Quando Vinny pergunta sobre seus pais biológicos mudam de assunto e ignoram a pergunta. Ele não estudava, ficava em casa e o pouco que sabia aprendeu sozinho, lia muito, leu todos os livros da estante escondido do seu pai adotivo. Vinny não tinha brinquedos. Todos o olhavam como o invisível e era assim mesmo que ele se sentia, o invisível. Após a aparição de um anjo todo de branco dizendo que seu retorno está prestes, Vinny começou a pesquisar sobre o assunto. Apesar da fisionomia triste, Vinny vivia feliz, pensava e lia muito, imaginava os dinossauros, porém agora começou a pensar mais uma coisa: o Reino de Alquanon. Vinny adorava estudar sobre Dinossauros. Sabia tudo sobre eles e adorava conversar sobre o assunto. Aprendeu Magia e Bruxaria com a sua Tia Mercy e também conheceu um pouco sobre o Reino de Alquanom e as maldades que estavam cometendo não só com o povo mas atiram as crianças no penhasco sem piedade que apresentem qualquer tipo de deficiência. Muitas crianças foram atiradas no penhasco de Alkemon, há muitos esqueletos lá embaixo. É horrível, é um lugar sinistro, triste de ver. Dizem que é amaldiçoado. Descobre tudo sobre a Rainha Safira, a todo-poderosa bruxa das trevas que escraviza todo o seu povo em busca de poder e vaidade. A Lenda do povo diz que o Príncipe venceu a Feiticeira, seus poderes sumiram e não conseguiu matar o Príncipe. Após o desaparecimento do garotinho a profecia se cumpriu e eis que o Príncipe está de volta, todos esperavam muito por esse dia. Ele vive várias aventuras, conhece vários amigos e criaturas estranhas, surgem várias revelações e surpresas, aprende o segredo da magia, conhece dons e só resta ao nosso menino corajoso tentar resolver o mistério por conta própria e enfrenta, novamente, sua maior rival. Será que Vinny conseguiu encontrar sua mãe com vida? Qual a razão de lançarem crianças no penhasco? Qual a relação das sete pedras com o desaparecimento das crianças e da sua família? visite http://www.clubedeautores.com.br/book/188966--VINNY_HOTTER_E_O_MISTERIO_DAS_SETE_PEDRAS
Vinny mora com seus pais adotivos e é infeliz, sofre maus-tratos, sofre agressão psicológica constantemente, é chamado de Mongol e outros sinônimos. Seus pais de criação não revelaram que são seus pais e nem conversam sobre o assunto. Quando Vinny pergunta sobre seus pais biológicos mudam de assunto e ignoram a pergunta. Ele não estudava, ficava em casa e o pouco que sabia aprendeu sozinho, lia muito, leu todos os livros da estante escondido do seu pai adotivo. Vinny não tinha brinquedos. Todos o olhavam como o invisível e era assim mesmo que ele se sentia, o invisível.
Após a aparição de um anjo todo de branco dizendo que seu retorno está prestes, Vinny começou a pesquisar sobre o assunto.
Apesar da fisionomia triste, Vinny vivia feliz, pensava e lia muito, imaginava os dinossauros, porém agora começou a pensar mais uma coisa: o Reino de Alquanon.
Vinny adorava estudar sobre Dinossauros. Sabia tudo sobre eles e adorava conversar sobre o assunto. Aprendeu Magia e Bruxaria com a sua Tia Mercy e também conheceu um pouco sobre o Reino de Alquanom e as maldades que estavam cometendo não só com o povo mas atiram as crianças no penhasco sem piedade que apresentem qualquer tipo de deficiência. Muitas crianças foram atiradas no penhasco de Alkemon, há muitos esqueletos lá embaixo. É horrível, é um lugar sinistro, triste de ver. Dizem que é amaldiçoado.
Descobre tudo sobre a Rainha Safira, a todo-poderosa bruxa das trevas que escraviza todo o seu povo em busca de poder e vaidade. A Lenda do povo diz que o Príncipe venceu a Feiticeira, seus poderes sumiram e não conseguiu matar o Príncipe. Após o desaparecimento do garotinho a profecia se cumpriu e eis que o Príncipe está de volta, todos esperavam muito por esse dia. Ele vive várias aventuras, conhece vários amigos e criaturas estranhas, surgem várias revelações e surpresas, aprende o segredo da magia, conhece dons e só resta ao nosso menino corajoso tentar resolver o mistério por conta própria e enfrenta, novamente, sua maior rival.
Será que Vinny conseguiu encontrar sua mãe com vida? Qual a razão de lançarem crianças no penhasco? Qual a relação das sete pedras com o desaparecimento das crianças e da sua família?
Este livro mostra o segredo da vida, muito mistério, surpresas, alegrias, decepções, barreiras e vitórias.Através da Biografia apresenta as caracterísiticas da síndrome de Asperger. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal,O Mistério do Palhaço Azul é a obra mais ambiciosa e emocionante de André Luiz Pinheiro, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Categorias: Histórico, Educadores, Cientistas Sociais E Psicólogos, Literatura Infanto Juvenil, Não Ficção, Biografia
Palavras-chave: ambiente, asperger, autismo, cidadania, de, educação, inclusiva, meio, mistério, síndrome
https://www.clubedeautores.com.br/book/149499--O_MISTERIO_DO_PALHACO_AZUL#.VhgzKflViko
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Vanessa Soares
Do Diário do Grande ABC
Marina Brandão/DGABC Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
Nos últimos anos o autismo ganhou visibilidade. Personagens de novela como a Linda, representada pela atriz Bruna Linzmeyer na obra Amor à Vida, da Rede Globo, em 2014, e famosos que assumiram ter filhos portadores da síndrome, como o apresentador Marcos Mion, ajudaram a abrir as fronteiras para que a sociedade tenha um pouco mais de conhecimento sobre o problema. Mas, ainda assim, falta informação.
A síndrome do espectro autista – como os médicos chamam – é um transtorno de desenvolvimento que se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. O pedagogo e pós-graduado em Educação Infantil, Gestão e Auditoria Ambiental e Educação Inclusiva André Luiz Pinheiro, 45, de São Bernardo, só teve um diagnóstico depois de adulto e após passar anos pulando de médico em médico. “As características vinham desde a minha infância, mas naquela época pouco se sabia sobre o autismo”, conta.
Diante de tamanha dificuldade, decidiu, então, arregaçar as mangas e contribuir para que outras pessoas tenham acesso a mais informações sobre a síndrome e lançou recentemente o segundo livro da carreira, Vinny Hotter e o Mistério das Sete Pedras (Clube de Autores, 284 páginas, R$ 51,76, em média. A versão digital custa cerca de R$ 13,99).
Na trama de ficção, Vinny é autista que não conhece os pais biológicos e é maltratado pelos adotivos. A história se passa na sociedade antiga e as pessoas estranhavam seu comportamento. Apesar da trama ser recheada de mistérios, o autor teve o cuidado de incluir todas as características da síndrome na história.
No entanto, esse não é o único trabalho voltado para o assunto que Pinheiro desenvolve. Sua primeira obra como escritor deu origem ao livro O Mistério do Palhaço Azul (Clube dos Autores, 41 páginas, R$ 36,36 impresso, R$ 10,76 a versão, em média). A trama se trata de autobiografia na qual o autor conta fases da sua vida e como foi ser diagnosticado com a síndrome.
Além disso, desde o início do ano, Pinheiro se dedica a um canal no YouTube (TheANDRELUIZ123), no qual faz postagens semanalmente falando sobre o autismo e assuntos variados. A rádio on-line Xiririca (www.radioxiririca.com.br), que tem nome de palhaço vivido por ele, também se destina ao mesmo fim.
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